A Caixa Econômica Federal realiza nesta sexta-feira (19) o pagamento da parcela de julho do novo Bolsa Família para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas com o novo adicional, o valor médio sobe para R$ 682,56.
O programa, administrado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, beneficiará neste mês 20,83 milhões de famílias, com um desembolso total de R$ 14,2 bilhões. Além do benefício mínimo, há três adicionais disponíveis:
1. **Benefício Variável Familiar Nutriz**: Seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês de até 6 meses.
2. **Acréscimo de R$ 50**: Para famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos.
3. **Acréscimo de R$ 150**: Para famílias com crianças de até 6 anos.
O pagamento tradicional do Bolsa Família ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. Beneficiários podem consultar datas de pagamento, valores e a composição das parcelas pelo aplicativo Caixa Tem.
A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso, conforme a Lei 14.601/2023. O Seguro Defeso é destinado a pescadores artesanais durante o período da piracema.
Cadastro e Inclusões
Desde julho do ano passado, o Bolsa Família está integrado ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Este cruzamento de dados resultou no cancelamento de 600 mil famílias do programa por terem renda acima do limite permitido. Por outro lado, 500 mil novas famílias foram incluídas no programa em julho, um recorde para um único mês.
Regra de Proteção
Em julho, cerca de 2,83 milhões de famílias estão sob a regra de proteção, que garante 50% do benefício por até 2 anos para famílias que melhoram sua renda, desde que cada membro receba até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio é de R$ 371,99.
Auxílio Gás
Neste mês, o Auxílio Gás não será pago, pois o benefício é bimestral e retornará em agosto. O Auxílio Gás é destinado a famílias do CadÚnico com pelo menos um membro que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Mulheres chefes de família e vítimas de violência doméstica têm prioridade no recebimento.
