Justiça nega pedido de exumação do corpo de menina Kézia



A juíza da vara de violência contra menor indeferiu o pedido de exumação do corpo da menina Kézia, de sete anos, que morreu no início de maio em Cascavel. A menina vivia com uma Família Acolhedora e teria apresentado quadro similar a dengue. 

A justiça alega que não há indícios de violência contra a criança e que a morte ocorreu por causas naturais. No inquérito consta que a menina apresentou quadro de febre por vários dias, sendo medicada em casa. Três dias após, a mãe levou a criança ao médico e, segundo registro do Hospital Universitário, ela estava com um hematoma no olho e no corpo, cuja causa, na visão da família e da defesa permanece sem justificativa clara. Além disso, há suspeitas de que a Kézia pudesse estar sofrendo de dengue, e a medicação ministrada pela mãe acolhedora pode ter agravado o quadro já comprometido pelo vírus, culminando em seu falecimento.

"A resistência injustificada para a exumação, só encontra respaldo na tentativa de eximir da responsabilidade objetiva do Estado, que não garantiu o direito a saúde, sendo que padeceu na casa com sintomas febril conforme inquérito policial, sendo o socorro médico só foi providenciado no quarto dia, bem como, a respostas do hematomas não possui nenhum ao Estado apenas a família paterna e sociedade que se compadeceu do fim trágico da menina Kézia até então saudável quando entregue aos cuidados do órgão estatal.", esclarece em nota a advogada da família biológica Marilda Miguel dos Santos.

Enquanto isso, a advogada responsável pelo caso insiste na necessidade da exumação para esclarecer os fatos.

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