"três anos sem ver meu pai, receber ele dentro do caixão não foi fácil..."diz filho de detento que morreu em Cascavel



Douglas de Souza, 29 anos, filho de um detento que morreu no último sábado, faz um apelo por justiça e uma investigação rigorosa sobre as circunstâncias da morte de seu pai. 

Confira a entrevista na íntegra:

Em entrevista ao Portal 24, Douglas relata que o detento passou mal no dia 27, após consumir um cachorro-quente, vindo a falecer no hospital no domingo.

Segundo Douglas, após seu pai passar mal, os outros detentos iniciaram um "bate grade" durante a noite, vindo a ser socorrido algumas horas depois.

Ele alega que houve demora em chamar o SAMU, resultando na morte do detento. A família soube do ocorrido através de notícias veiculadas pela imprensa, e não pela comunicação oficial da penitenciária.

O filho do detento pede apoio do Ministério Público, Direitos Humanos e demais órgãos competentes para esclarecer as circunstâncias da morte. Ele denuncia a falta de atenção e aponta problemas estruturais, como a qualidade da comida e a falta de médico.

A entrevista destaca ainda relatos de opressão contra familiares durante as visitas, mencionando nomes de agentes penitenciários, e questiona a atuação do juiz Paulo Damas na penitenciária. 

Douglas reforça seu comprometimento em buscar justiça e desejo de solucionar o caso, para que a morte de seu pai não seja esquecida.


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