Todos os funcionários carcerários feitos reféns no Equador foram libertados, afirma autoridade local

 

Todos os funcionários carcerários que haviam sido feitos reféns por presos no Equador foram libertados na noite deste sábado (13), informou a autoridade que administra as prisões no país (Snai).

O país vive uma crise de segurança após a fuga do chefe da maior quadrilha criminosa de um presídio.

Mais de 170 pessoas, entre agentes penitenciários e servidores da área administrativa, foram feitas reféns, de acordo com os balanços que foram divulgados aos poucos pelo órgão.

Os servidores libertados foram encaminhados para avaliação médica, e o Snai disse que vai iniciar as investigações pertinentes para apurar as causas e os responsáveis pelos acontecimentos nas prisões.

As libertações foram possíveis com os protocolos de segurança e trabalho conjunto com a Polícia Nacional e as Forças Armadas, diz a nota divulgada pelo órgão.

Crise de segurança

As quadrilhas ligadas ao narcotráfico estão no centro da crise de segurança enfrentada pelo Equador. A situação no país ganhou novas proporções na última terça-feira (9), após uma emissora de TV ser invadida por homens armados com revólveres e bombas.

Em meio a esses ataques, um brasileiro foi sequestrado, assim como sete policiais. Houve ainda explosões na província de Esmeraldas, e o Ministério da Educação chegou a suspender as aulas presenciais em todo o país.

A crise no Equador tem origem em motins em prisões e faz parte de uma onda de violência que vem tomando conta do país desde agosto de 2023. A eleição presidencial — que deveria ocorrer apenas em 2025 — foi antecipada para aquele mês após a dissolução da Assembleia Nacional.

Também em agosto, às vésperas da votação, Fernando Villavicencio, um dos candidatos à presidência, foi morto a tiros à luz do dia ao sair de um comício.


Fonte: G1.

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