Homem que confessou o assassinato de pai e filho em bar de Uberlândia é preso 6 anos após o crime


Marcus Winycius Cotrim, de 32 anos, que confessou a morte de pai e filho em um bar em Uberlândia, foi preso nesta terça-feira (29) em Hortolândia (SP), seis anos após o crime. O duplo homicídio ocorreu no Bairro Brasil em 17 de fevereiro de 2019.

Ele foi preso pela Polícia Militar de São Paulo, que encontrou o suspeito na Rua Turmalina, no Bairro Santa Esmeralda. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva expedido pela 5ª Vara Criminal de Uberlândia pelos crimes de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo.

O homem foi levado para a Polícia Civil de Hortolândia e depois transferido para a Cadeia Pública de Sumaré, onde aguardará audiência de custódia. O processo segue na Justiça de Uberlândia.

À época o acusado se apresentou à delegacia dois dias após o crime e confessou o duplo homicídio, mas foi liberado por não estar em situação de flagrante. Após ser liberado, o homem não foi mais encontrado pela Justiça e era considerado foragido.

Relembre o crime

No dia do crime, testemunhas disseram que as vítimas estavam alteradas e incomodando clientes do bar.

Segundo a Justiça, o suspeito discutiu com as vítimas, Waldomiro Pacheco e Flávio Pacheco, pai e filho. Ele sacou uma arma e atirou.

Câmeras de monitoramento registraram o momento do crime.

Um áudio gravado por Marcus Winycius Cotrim foi usado pela Polícia Civil para definir a linha de investigação. À época do crime, o delegado de Homicídios Fábio Ruz afirmou que em certa parte do áudio, que foi compartilhado pelas redes sociais, o homem faz ameaças depois de ler um texto dando detalhes do motivo do crime. Ouça o áudio abaixo

“No áudio ele apresenta a versão, se mostra ameaçado e começa também a disparar ameaças. Por isso falamos que alterou a situação dele na investigação, pois a gente começa a ter possibilidade de haver uma retaliação, e é exatamente o que não queremos neste momento. Queremos alcançar os fatos e saber a verdade. O áudio veio à tona e ele [Marcus] deixa clara a possibilidade de uma guerra entre gangues. É algo que pode macular a ordem pública”, disse o delegado em 2019.

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