Madrugada de preparo e fogo no chão anuncia grande Festa do Trabalhador e do Costelão em Cascavel

 Antes mesmo do sol romper o horizonte nesta quinta-feira (01), a fumaça já dançava no ar, prenunciando a grandiosidade da 57ª Festa do Trabalhador e 28ª Festa do Costelão em Cascavel. Um espetáculo gastronômico de proporções impressionantes começou a ganhar vida com o acendimento das tradicionais fogueiras de chão as 6h, onde nada menos que 16 toneladas de carne bovina estão sendo preparadas com esmero e dedicação.

Em um cenário de intensa colaboração, voluntários vindos de diversas partes do Brasil e até de países vizinhos como Paraguai, Argentina e Bolívia, que unem esforços com um objetivo comum: acolher cerca de 25 mil pessoas e servir mais de 500 saborosos costelões.

Paulo Gilvam, um dos dedicados voluntários, viajou 1.400 quilômetros desde Brasília para participar ativamente do preparo das carnes. Para ele, a festa vai muito além de um simples churrasco. "O churrasco tem o poder de unir pessoas, fazer amigos, encontrar amigos irmãos e unir países. Por exemplo: Brasil e Argentina têm rivalidades, mas aqui isso acaba", declarou com entusiasmo.

A fartura da festa não se restringe ao prato principal. Um cardápio diversificado aguarda os visitantes, incluindo expressivas quantidades de acompanhamentos, com 2.200 almoços e 1.600 porções de costelinha para complementar a experiência gastronômica.

De Celebração Religiosa a Ponto Turístico Gastronômico

A programação do evento também conta com a tradicional motociata, um dos pontos altos da celebração. Motociclistas partem da Catedral Nossa Senhora Aparecida às 9h da manhã, levando a imagem do santo padroeiro em um ato de fé até o Seminário São José Operário. Às 10h, uma missa reune os fiéis em um momento de agradecimento.
O evento, que nasceu como uma celebração religiosa, transcendeu suas origens e se consolidou como um importante ponto de atração turística para os apreciadores da boa culinária.

Apesar da magnitude gastronômica, a fé permanece no cerne da celebração. A tradicional homenagem a São José Operário, padroeiro dos trabalhadores, é um pilar fundamental do evento. "Devemos lembrar de São José, que é o homenageado desta festa. É o momento de agradecermos pela vida dos voluntários que fazem essa festa acontecer e pelas dádivas que nos são dadas", enfatizou o padre Jean Zanelatto, reitor do seminário.
Roberto Panízio, um dos coordenadores do evento, destaca os três pilares que sustentam a festividade. "Temos primeiro o pilar da Fé, que é a homenagem a São José. O segundo é a união das pessoas, e o terceiro é o financeiro, pois todo o dinheiro arrecadado é destinado à manutenção 
do seminário."

*Confraternização e laços fortalecidos*

Mais do que um evento isolado, a Festa do Trabalhador e do Costelão se configura como um importante momento de encontro e união para a comunidade cascavelense e visitantes. Colaboradores de diversas empresas e seus familiares irão aproveitam a ocasião para fortalecer laços em meio a conversas animadas e um clima de confraternização.

Por Fran Tien

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