A tutora da cadela Mel, uma Yorkshire de 15 anos, usou o perfil na rede social Instagram para mostrar um vídeo de uma ‘escovação agressiva’ em um pet shop de Curitiba, que é principal suspeita para ter levado a morte da cadela. Segundo Alanna Rossi, Mel sofreu traumatismo cranioencefálico em função da forma com que a funcionária do estabelecimento a tratou. “Nesta sexta-feira, 27, perdemos nossa cachorrinha, vítima de agressão perpetrada por uma ‘profissional’. A truculência empregada pela tosadora, ao escovar nossa Mel, resultou em uma grande laceração em sua cabecinha, além de um trauma cranioencefálico”, informou Allana na postagem.
Segundo Allana, o caso veio à tona após o petshop informar que havia um ‘machucadinho’ na cabeça de Mel. “Ao buscar no estabelecimento, Alanna a levou para um local de confiança, onde Mel levou sete pontos e ficou internada para exames. Passei a madrugada atendendo ela e percebi que com o passar do tempo ela passou a reagir menos. No dia 27 pela manhã, retornei ao hospital e acabaram deixando ela internada”, contou.
Ainda de acordo com a tutora, no veterinário foi observado que havia um traumatismo crânioencefálico. “Solicitamos à proprietária do estabelecimento as imagens das câmeras e, por volta das 10h30, ela nos cedeu uma prévia via WhatsApp, mas que não dava pra ter muita noção, pois a imagem estava cortada. Até então, nós e o hospital estávamos trabalhando com a hipótese de que ela havia sido cortada com tesoura. Imaginávamos que isso poderia ter ocorrido, talvez, na hora de cortar o lacinho antigo que estava na cabecinha dela. Somente após a análise das imagens é que vimos que ela sofreu impactos na cabeça”, disse.
Conforme a tutora, Mel piorou e acabou morrendo. Alanna afirmou que a dona do pet shop está dando suporte e que não quer expor o local em que o caso aconteceu, mas sim alertar sobre este tipo de situação.
“Gostaria de deixar claro que a proprietária do petshop, até o momento, tem se mostrado solidária, nos prestando todo auxílio. Nos cedeu as imagens de forma voluntária, e tem cumprido com todas as suas responsabilidades civis, enquanto prestador de serviço. Por este motivo, não gostaríamos de divulgar o nome do estabelecimento. Nossa intenção com a postagem é dar visibilidade ao caso, para que as autoridades policiais deem atenção para este caso que, consideramos inadmissível”, disse.
Um Boletim de Ocorrência foi registrado por Alanna e agora a Polícia Civil investiga o caso.
