Aposentados do IPMC redescobrem a vida em aulas de dança e informática



Aposentadoria, para muitos, já não é sinônimo de descanso passivo, e os aposentados do Instituto de Previdência do Município de Cascavel (IPMC) são prova disso. Eles participam de duas iniciativas inovadoras que promovem bem-estar, interação e aprendizado: o projeto “Dançar é Viver”, que oferece aulas de dança no estilo flashback, e o projeto “Reconectar”, que proporciona aulas de informática em parceria com a Fundetec.

No “Dançar é Viver”, os aposentados revivem os clássicos da música e aprimoram habilidades de dança ao som de hits das décadas passadas. As aulas proporcionam momentos de diversão, criam novos laços de amizade e geram sorrisos sinceros, incentivando uma vida ativa e cheia de energia.

Paralelamente, o projeto “Reconectar” promove a inclusão digital. Nas aulas de informática, os participantes superam desafios tecnológicos e aprendem a navegar pelo universo digital. Essa atividade não apenas estimula o aprendizado, mas também fortalece a independência dos aposentados em um mundo cada vez mais digital.

“Essas iniciativas mostram que a aposentadoria não é restrita ao sofá ou à cadeira de balanço; é, sim, uma oportunidade para novas descobertas, disposição e alegria”, destaca o presidente do IPMC, Alcineu Gruber.

A assistente social Denise Torres de Souza destaca que, por meio desses projetos, os aposentados do IPMC escrevem uma nova fase em suas vidas. “É uma experiência que promove o bem-estar de cada participante”, afirma.

Rosa Alice Ligeiro trabalhou na prefeitura durante 33 anos. Foi professora, auxiliar e técnica de enfermagem. Há dois anos, ela participa do Dançar é Viver e conta como isso mudou sua vida: “É muito importante pela amizade que a gente conquistou, por sair de casa, [vencer] a depressão e a ansiedade, por tudo”, afirma.

A professora Mariane Teresinha Finato se aposentou depois de 32 anos dedicados à educação em Cascavel e integra o projeto Dançar é Viver. “Para mim foi muito bom, porque eu vivo sozinha. Então, é mais uma atividade para sair de casa, para ver gente, para conversar, para não ficar lá depressiva dentro de casa. Está sendo maravilhoso”, observa.

Suzane Gabriel Sartori, assistente social aposentada, explica os benefícios do projeto: “É uma coisa bem divertida. Ao mesmo tempo que a música nos alegra, a gente tem os passos, onde ocorre a reflexão da memória, porque todos os movimentos têm uma sequência”, ressalta.

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