O Ministério Público do Paraná defende que a morte do empresário Hamilton Luiz Lima Reis, de 68 anos, foi encomendada por pessoas que ainda não foram identificadas.
Na segunda-feira (9), três homens suspeitos de executar o crime foram denunciados por homicídio qualificado. O MP determinou também a instauração de uma investigação complementar para identificar quem são os supostos mandantes do crime.
O assassinato de Hamilton, que era dono de uma empresa de embalagens, aconteceu em fevereiro deste ano, dentro da casa dele, no bairro Butiatuvinha, em Curitiba. Os suspeitos arrombaram o portão da casa e foram até o quarto onde o empresário estava. Câmeras de segurança filmaram a ação dentro da residência.
Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), dois dos denunciados entraram na residência encapuzados, após derrubarem o portão da casa usando um veículo roubado. Um deles permaneceu no andar térreo, dando cobertura, enquanto o outro subiu até o segundo andar e efetuou os disparos contra o empresário.
Após o crime, os dois colocaram fogo no carro usado para entrar na casa da vítima e foram até um local próximo, onde o terceiro envolvido estava esperando para ajudá-los na fuga.
Os três homens denunciados respondem por homicídio qualificado por motivo torpe, porque, conforme a denúncia, o crime foi praticado mediante promessa de recompensa por causa de uma suposta dívida. Eles estão presos preventivamente.
Em 21 de fevereiro, dois homens encapuzados arrombaram o portão da casa do empresário, invadiram a residência e, no quarto onde ele estava, efetuaram diversos disparos de arma de fogo. A vítima morreu no local.
No vídeo registrado pelo circuito interno, é possível observar que, por volta das 20h11, duas mulheres estavam na sala da casa e ouvem um barulho de vidro quebrando.
Ao perceberem que alguém está entrando na residência, elas correm para outro cômodo. Na sequência, dois homens encapuzados aparecem e procuram por Hamilton.
Um dos atiradores arromba uma porta e outro continua procurando a vítima pela casa. Ele localiza a vítima no quarto, comete o crime e eles deixam o local. Toda a ação, segundo a investigação, durou dois minutos.
Via g1