A Justiça Eleitoral decidiu liminarmente impedir o candidato Márcio Pacheco (PP) de continuar realizando impulsionamentos nas redes sociais com o objetivo de atacar o atual vice-prefeito de Cascavel e candidato a prefeito, Renato Silva (PL). A coligação Cascavel Unida e Pra Frente teve êxito em dois processos, com decisões despachadas ontem e hoje (19).
A representação eleitoral destacou que Pacheco distorceu informações constantes em processo e passou a patrocinar ataques a Renato, o acusando de ser propagador de Fake News. Na decisão desta quinta-feira, o juiz Osvaldo Alves da Silva, destacou que Pacheco “fez alteração intencional dos fatos, fazendo afirmações que simplesmente não existem”.
O magistrado considerou ainda que “essas ações não apenas afetam gravemente a honra e a imagem do candidato, mas também comprometem a lisura e a equidade do processo eleitoral. A propaganda difamatória possui o potencial de influenciar o eleitorado de maneira ilícita, desviando o foco do debate democrático para questões baseadas em falsidades e distorções.”
Na decisão de ontem, a juiza Claudia Spinassi entendeu, analisando outro caso apontado pela coligação de Renato Silva, que Pacheco impulsionou conteúdo negativo e, dessa forma, violou a lei eleitoral. “O impulsionamento de informações inverídicas ou negativas pode causar um impacto negativo e irreversível no equilíbrio e na higidez do pleito eleitoral, devido ao enorme alcance, conforme se denota das informações de anúncio”, consta no despacho.
Nos dois processos, houve a definição de multas em caso de descumprimento.