Nos primeiros sete meses de 2024, o Paraná alcançou recordes históricos em diversas categorias de exportação, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), organizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). As exportações estaduais somaram US$ 13,6 bilhões até julho, destacando-se em soja, açúcar bruto, óleos e combustíveis, geradores e transformadores elétricos e carne de frango industrializada.
A soja lidera as exportações com um recorde de US$ 3,5 bilhões, representando 25% da pauta de exportações do estado. Este valor é o maior desde o início da série histórica em 1997, superando os US$ 3,3 bilhões do mesmo período em 2023. As exportações de açúcar bruto também atingiram um recorde histórico de US$ 709 milhões, 41% acima dos US$ 502 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
Os óleos e combustíveis alcançaram US$ 247 milhões, um aumento de 29,8% em relação a 2023, e o recorde anterior de US$ 239 milhões registrado em 2022. No setor de materiais elétricos, as exportações de geradores e transformadores atingiram US$ 87 milhões, quase três vezes mais que os US$ 33 milhões do ano passado. A carne de frango industrializada também atingiu um recorde de US$ 84,7 milhões, superando o recorde anterior de US$ 82 milhões em 2022.
Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, destaca que a diversidade dos produtos exportados demonstra a competitividade do Paraná em diversos segmentos, desde bens primários até mercadorias sofisticadas. "A variedade de produtos e a competitividade do estado são frutos do trabalho dos empreendedores locais e do apoio do governo estadual", afirma Callado.
No balanço geral, as exportações paranaenses cresceram de US$ 2,01 bilhões em junho para US$ 2,05 bilhões em julho, colocando o Paraná como o 5º maior exportador do país. Os principais destinos das exportações foram China, Estados Unidos, México, Argentina e Chile.
As importações também aumentaram 4,8% no mesmo período, totalizando US$ 10,8 bilhões, com adubos e fertilizantes, óleos e combustíveis e autopeças liderando as compras. A balança comercial do estado continua positiva, com um superávit de US$ 2,7 bilhões entre importações e exportações.
