Alunos da 1ª turma do curso de História da Unioeste têm aula em museus de Cascavel



A aula desta terça-feira do curso de História da Unioeste foi diferente. Os alunos visitaram o Museu da Imagem e do Som Xico Tebaldi (MIS) e o Museu Histórico Celso Formighieri Sperança. Liderados pelo professor Claércio Schneider, que ministra a disciplina História do Paraná, os acadêmicos conheceram um pouco mais da rica história da colonização de Cascavel.

“Na perspectiva nossa da história, de formar um historiador, a gente tem essa preocupação, que eles entendam a história local, a história da cidade em que eles vivem, que eles têm laços de sociabilidade. Então essa nossa visita, que a gente chama de visita técnica ao museu, serve para que eles tenham esse interesse em olhar a sua história, a história da sua cidade, por meio de imagens e por meio dos audiovisuais”, explica o professor.

Schneider destaca que a visita técnica ajuda a estabelecer laços de memória que são possíveis de dimensionar a história de décadas. Ele ressaltou que o MIS possui um acervo espetacular, mas que ainda é pouco explorado na perspectiva da história.

“Meu objetivo aqui é trazer esses estudantes para que eles criem esse interesse de olhar essas fontes com olhar do historiador. Um olhar investigativo, um olhar problematizador, tentando entender como a cidade se constituiu, mas também como ela se transformou. E a imagem, ela ajuda a gente a pensar exatamente isso”, observa o historiador.

Silvia Prado, responsável pelos museus, disse que receber alunos da primeira turma de História da Unioeste é, também, um momento histórico.

“Nós mostramos a eles todas as estruturas, a reforma que foi feita, a iluminação, tudo está sendo observado pelos acadêmicos, desde a parte do Cine Coliseu, os bastidores do museu, as reservas técnicas que as pessoas não têm acesso, mostrando os documentos, fotografias, negativos, quadros, tudo aquilo que o visitante não vê, nós estamos proporcionando para os acadêmicos”, afirma Silvia.

A acadêmica Mayara Aleixo Bonin ressalta a importância de conhecer as origens da cidade, dos povos que formaram a população local e ver o quanto a cidade evoluiu em um espaço curto de tempo.

“A experiência está sendo bem incrível porque parece que estou voltando no tempo. E tudo aquilo que a gente estuda em sala de aula, conversa e discute está sendo aproximado com a visita. Então a gente consegue associar as discussões em sala de aula com a experiência de associar com uma fotografia e tentar voltar um pouquinho naquele tempo”, afirma.

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