Um adesivaço no centro de Cascavel, em frente à Catedral, marcou o Dia D contra a dengue na cidade. O prefeito Leonaldo Paranhos e o secretário de Saúde, Miroslau Bailak, participaram do ato que teve como objetivo conscientizar a população sobre os cuidados a serem tomados com relação à dengue.
Os números são alarmantes e Cascavel já registrou 2.779 casos da doença no atual ano epidemiológico, bem acima dos 158 registrados no ano anterior. O secretário de Saúde, Miroslau Bailak, diz que o boletim desta semana deverá trazer entre 1.000 e 1.500 novos casos. O prefeito Paranhos lembra que a disciplina da população no ano passado foi responsável pelo baixo número de casos e que é preciso ter a mesma disposição para que a cidade não corra riscos.
“O combate à dengue é uma ação conjunta, evidentemente, de uma cidade, do poder público, mas ela é muito mais uma ação singular de cada cidadão, de cada casa, de cada terreno. Se a pessoa destinar 10, 15 minutos por dia para ir lá no fundo do quintal, olhar os vasos, olhar qualquer recipiente que possa ter água parada, com muito cuidado olhar também as calhas, o telhado, nós vamos evitar isso, então é possível. Inclusive com baixo custo, mas nós precisamos que todos se envolvam nesse compromisso”, afirmou o prefeito.
O secretário Miroslau Bailak lembra que as dores, chamadas de “quebra osso”, são muito intensas para quem contrai a dengue e diz que o combate é simples.
“Se a gente acabar com o mosquito, não há transmissão do vírus, não tendo transmissão do vírus, não há dengue. É simples, muito simples”, observa.
Unidades abertas
Na manhã deste sábado (2), as unidades de saúde dos bairros Morumbi, Parque São Paulo e Cancelli ficaram abertas, das 8h às 13h, exclusivamente para atender pacientes com sintomas de dengue. “Devido ao número grande que estamos constatando, chegamos a atender mais de 450 pessoas nas UPAs nos últimos dias, abrimos as três unidades de saúde exatamente para as pessoas com sintoma de dengue. Eu também queria pedir que no dia a dia, durante a semana, antes de procurar a UPA, ficar tempo lá esperando, procure primeiro uma unidade de saúde mais próxima, para você não sofrer lá na UPA, ficar cinco, seis horas esperando”, disse o prefeito. O secretário pediu a mobilização de todos para acabar com o mosquito
