Um sobrinho-neto da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi assassinado em Rio Branco, na tarde desta terça-feira (6). Cauã Nascimento Silva, de 19 anos, teria levado ao menos três tiros depois que dois homens invadiram a casa em que ele vivia na Rua Baguari, no bairro Taquari, no Segundo Distrito da capital acreana.
No 'X', antigo Twitter, a ministra fez um post lamentando o ocorrido. "Com imenso pesar e dor , recebo a notícia de que meu sobrinho-neto Cauã Nascimento Silva, de 19 anos, foi assassinado nesta terça-feira (6/2) em Rio Branco no Acre. Cauã foi vítima da criminalidade que destrói vidas principalmente de jovens de bairros da periferia do nosso país. Que Deus sustente e console nossa família", disse.
A vítima estava no quarto quando a casa foi invadida por dois homens, que foram até o cômodo e atiraram nele. A vítima morava com a tia, um primo e outros parentes na casa.
Um morador da região, que pediu para não ter o nome divulgado falou sobre o acontecido.
O homem conta que após o crime, viu dois homens subindo em uma motocicleta e fugindo. "Ouvi os tiros. Estava trabalhando quando ouvi o barulho, até achei que era o vizinho que trabalha em uma oficina. Olhei pra rua e vi dois caras de moto saindo em fuga. Deduzi que tinha acontecido alguma coisa", relatou a testemunha.
O vizinho disse ainda que a tia do rapaz não estava na casa no momento do crime. Contudo, havia um primo da vítima, uma criança de aproximadamente 9 anos, em outro quarto. A criança teria saído correndo quando ouviu o barulho.
"Achamos ele no fundo do quintal assustado. Quando ouviu os tiros saiu correndo. Tiramos ele de lá, estava muito assustado. Os caras arrombaram a casa, entraram já sabendo onde ele [vítima] estava e não teve reação de nada. O menino menor saiu correndo, mas ele, como era maior, era pra estar mais esperto e ter corrido também", pontuou.
A testemunha relatou ainda que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas que Cauã Silva morreu antes da chegada da equipe.
A área foi isolada pela Polícia Militar e as equipes da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram local para fazer a perícia.
O secretário adjunto de Segurança Pública do Acre, Evandro Bezerra, disse que a Polícia Civil já começou a investigar o caso, mas ainda é cedo para apontar suspeitos ou possíveis motivações para o crime.
“Os registros não demonstram que ele tinha passagem [pela polícia]. Apenas que teria sido abordado em algum momento, inclusive com entorpecente de uso [pessoal], mas como falei é tudo muito preliminar. Deixemos a Polícia Civil fazer as investigações devidas e chegar nos autores”, pontuou.
Fonte: G1.