O automobilismo brasileiro está de luto com o falecimento de Wilson Fittipaldi Jr., nesta sexta-feira (23/2), em São Paulo. Aos 80 anos, o ex-piloto e figura icônica do esporte sucumbiu após uma internação que se estendeu desde dezembro, quando enfrentou uma parada cardíaca.
Wilsinho, como era carinhosamente chamado, estava sob cuidados médicos no Hospital Prevent Senior do Itaim Bibi, na zona sul da capital paulista. Sua batalha pela vida iniciou-se após um incidente durante o almoço de Natal, quando engasgou com um pedaço de carne, desencadeando uma parada cardíaca. Este episódio ocorreu enquanto celebrava seus 80 anos de vida.
Nascido em São Paulo, Wilson Fittipaldi Jr. carregava em seu DNA a paixão pelo automobilismo. Filho do renomado locutor de rádio Wilson Fittipaldi, e irmão mais velho do bicampeão da Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, Wilsinho deixou uma marca indelével no cenário esportivo nacional.
Sua carreira na Fórmula 1, embora breve em termos de temporadas, foi marcada por sua habilidade nas pistas e por representar o Brasil em uma época de efervescência no esporte. Entre os anos de 1972, 1973 e 1975, Wilsinho defendeu as cores das equipes Brabham e Copersucar, esta última sendo a única escuderia brasileira na história da Fórmula 1.
O legado de Wilson Fittipaldi Jr. transcende as pistas e permanecerá como parte fundamental da história do automobilismo brasileiro. Sua partida deixa uma lacuna irreparável, mas suas conquistas e contribuições continuarão a inspirar gerações futuras de pilotos e entusiastas do esporte.
