Suspeito confessa assassinato de Danilo Bido e diz ter cometido outros três homicídios em Iporã


 O caso do assassinato de Danilo Roger Bido Ferreira, de 32 anos, ganhou uma reviravolta nesta quarta-feira (5). A Polícia Civil de Iporã cumpriu mandado de prisão temporária contra um jovem de 23 anos, que confessou ser o autor do homicídio e relatou, ainda, ter praticado outros três assassinatos no município, segundo informações divulgadas pelo delegado Luã Mota, responsável pela investigação.

Um outro suspeito, de 24 anos, havia sido preso no dia 10 de outubro, também em Iporã, mas, com a nova confissão, deverá ser liberado.

Durante o interrogatório, o jovem de 23 anos admitiu ter atraído Danilo com a desculpa de um possível encontro amoroso. Segundo a Polícia Civil, ao chegar no local combinado, ele cometeu o crime com uma faca e, em seguida, retornou a pé para casa, ateando fogo nas roupas utilizadas. A arma que segundo o jovem teria sido utilizada no crime foi localizada debaixo do colchão do suspeito, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão.

O delegado informou que o rapaz também relatou envolvimento em outros três homicídios ocorridos na cidade, em locais próximos à sua residência. A Polícia Civil agora apura as declarações, com novas diligências para confirmar ou descartar a veracidade das informações.

O caso Danilo Bido

O corpo de Danilo foi encontrado com 18 perfurações de faca em uma estrada rural de Iporã, a cerca de 100 metros do local onde seu carro foi abandonado. O crime ocorreu na madrugada de 30 de agosto, e o corpo foi localizado por moradores na manhã seguinte.

De acordo com as investigações, Danilo havia participado de uma festa na cidade que terminou por volta da meia-noite. Ao retornar para casa, avisou à mãe que sairia rapidamente para buscar o carregador de celular na casa de uma amiga — o que, segundo a polícia, teria sido uma desculpa para o encontro com o suspeito. Câmeras de segurança registraram Danilo deixando a residência por volta da 1h da madrugada, usando roupas de dormir.

Ele não voltou a fazer contato com familiares nem amigos. O celular da vítima não foi encontrado.

Danilo trabalhava em Toledo, como multiplicador em uma empresa de pesquisa e desenvolvimento científico, e visitava a família com frequência. Segundo o delegado, ele não possuía antecedentes criminais nem registros de conflitos pessoais.

A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer os detalhes do caso e apurar as circunstâncias dos outros homicídios mencionados pelo suspeito.


Via Umuarama ilustrado 

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