Polícia identifica suspeito da execução do ex-delegado-geral e pede prisão, diz Derrite


 O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou nesta terça-feira (16), durante o velório do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes, que um suspeito pela execução já foi identificado e terá a prisão temporária solicitada.


A cerimônia de despedida ocorre na Assembleia Legislativa de São Paulo. Ruy, de 64 anos, foi assassinado a tiros na tarde de segunda-feira (15), em Praia Grande, no litoral paulista.


Segundo Derrite, os criminosos não conseguiram incendiar um segundo veículo usado no crime, um Jeep Renegade, o que permitiu à Polícia Técnico-Científica coletar material para identificação dos envolvidos.



Linhas de investigação



Há pelo menos duas hipóteses principais sendo apuradas:


  • Vingança pela atuação histórica de Ruy contra chefes do PCC;
  • Reação de criminosos contrariados pela atuação dele à frente da Secretaria de Administração da Prefeitura de Praia Grande.




Repercussão



O governador Tarcísio de Freitas determinou mobilização total da polícia:


A SSP-SP montou uma força-tarefa integrada entre as polícias Civil e Militar, que contam com informantes no crime organizado para ajudar a esclarecer o caso.


Histórico



  • Ruy atuou por mais de 40 anos na Polícia Civil.
  • Foi delegado-geral de 2019 a 2022, indicado pelo então governador João Doria.
  • Participou de operações contra o PCC, incluindo a prisão de Marcola, principal líder da facção.
  • Teve passagem pelo DHPP, Denarc, Deic e Decap.



Câmeras de segurança registraram o momento da execução: criminosos perseguiram o carro de Ruy, que colidiu contra um ônibus. Em seguida, eles desceram do veículo e dispararam mais de 20 tiros contra o ex-delegado.


Especialistas em segurança pública, como Rafael Alcadipani (FGV), afirmam que a execução demonstra a ousadia e o poderio do crime organizado no Brasil.

Fonte:G1




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