A Corrida da Polícia Civil do Paraná é uma das provas mais tradicionais de Curitiba. Criada em 2003, em comemoração aos 150 anos da instituição, nasceu da iniciativa do delegado Luciano de Pinho Tavares, que idealizou uma competição para aproximar a corporação da comunidade. Na estreia, 243 atletas se inscreveram. No segundo ano, o número subiu para 400 participantes e, na terceira edição, em 2005, cerca de 600 corredores participaram, mostrando o interesse crescente da comunidade. A última edição, em 2023, contou com mais de mil inscritos.
A PCPR insere temas sociais ao evento. Em 2023, a corrida teve como tema a inclusão de pessoas autistas. Neste ano, na corrida de 28 de setembro, todo o lucro arrecadado com as inscrições será revertido para a compra de rações , que serão doadas a cinco instituições que acolhem animais resgatados em ações da PCPR.
As inscrições para a corrida são abertas e podem ser feitas no site da empresa organizadora . Os participantes receberam um kit com medalha, chip de cronometragem, número de peito, alfinetes e sacola de papel reciclável. A camiseta do evento pode ser adquirida separadamente no ato da inscrição. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail: corridadapcpr@pc.pr.gov.br.
É uma oportunidade para fazer parte dessa história. A Corrida de Rua PCPR reúne corredores e caminhantes de todas as idades (a partir de 14 anos para 5 km e 16 anos para 10 km). A largada, tradição que se mantém até hoje, ocorre em frente à Escola Superior de Polícia Civil, seguindo por um circuito que passa por outras Delegacias. A população pode acompanhar de perto e interagir com os participantes.
Ao longo dos anos, a corrida passou por mudanças e ganhou força dentro da própria instituição. O número de policiais civis inscritos cresce a cada edição. A presença dos policiais na corrida tem um papel funcional: manter os servidores da instituição sempre conectados ao esporte. Conforme estabelece o Estatuto da Polícia Civil, o policial tem o dever de estar preparado para atuar em suas funções, e a prática esportiva contribui para que esteja em boas condições físicas e com melhor saúde.
"A classificação dos competidores era feita de forma artesanal: cada participante recebia uma senha plastificada com nome, número e categoria. Ao cruzar a linha de chegada, entregava-a a um funcionário da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude (SMELJ), que a colocava em um espeto para registrar a colocação. Hoje, o processo é moderno e realizado por meio de chips eletrônicos que cronometragem automaticamente o tempo de cada atleta", conta o delegado Luciano de Pinho Tavares, idealizador da prova.
“Eu percebia que o interesse da comunidade em participar da nossa corrida crescia a cada ano. Na terceira edição, lembro que enfrentamos muita chuva e, na época, não tínhamos um ginásio de esportes. Acolhemos todos na escola, nos corredores, abrimos vestiários e demais instalações para que os atletas pudessem se abrigar. Durante a prova, chovia torrencialmente do início ao fim, e ao final fiquei emocionado ao ver que muitos participantes me procuraram para parabenizar pela edição. Foi um momento marcante”, conclui.
A realização da corrida de 2025 é uma oportunidade de sensibilizar a população sobre a importância da preservação ambiental e fortalecer a imagem da instituição como agente de proteção da vida em todas as suas formas.