Atendimento em Aldeia Indígena de Tomazina completa um ano com resultados positivos

 

Os atendimentos realizados pelo Consórcio Público Intermunicipal de Serviços do Norte Pioneiro (CISNORPI) na Aldeia Indígena Pinhalzinho, em Tomazina, completam neste mês de agosto um ano de atividades. A informação foi repassada por Sibeli Lima, responsável pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS II e CAPS-AD).

Segundo ela, o trabalho já apresenta resultados significativos. “Redução dos pensamentos negativos em relação à vida, ausência de comportamentos ou situações que coloquem a vida em risco, maior aceitação e adesão ao tratamento em saúde mental, bem como melhora nos sintomas de ansiedade e depressão”, destacou.

Os atendimentos, realizados quinzenalmente, envolvem a participação da médica Cristiane Lima Aguilar e da psicóloga Mariana Coppi. Nesse período de um ano, foram feitos 254 procedimentos. “Quero agradecer, em nome do presidente do CISNORPI, Marcelo Palhares, o apoio para o sucesso desse projeto”, complementou Sibeli.


O atendimento multiprofissional busca identificar vulnerabilidades e prevenir problemas psicossociais, fortalecendo a saúde mental da comunidade indígena.

CAPS: duas décadas de acolhimento

O projeto dos Centros de Atenção Psicossocial é uma ação do CISNORPI, criado em 2004, e atualmente desenvolve diversas oficinas terapêuticas, como “Cuidando do cuidador”, “Economia Solidária”, atividade física, horta e jardinagem, pedagogia, artesanato e expressiva, que contribuem para o bem-estar e o cotidiano dos pacientes.

O diretor-geral Antônio Carlos Campos, o Nico, lembra que o CAPS completou 20 anos de funcionamento em outubro de 2024, atendendo pacientes de 22 municípios da região. A proposta é oferecer assistência diária com equipe multiprofissional, substituindo internações psiquiátricas e buscando a recuperação por meio da integração social, autonomia e tratamento humanizado.

TEXTO: Marcos Júnior

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