Homem é preso por agredir a mãe de 90 anos com choques elétricos no Paraná


 Um homem de 64 anos foi preso por agredir a mãe de 90 anos com choques elétricos em Alto Piquiri, no noroeste do Paraná. A cunhada dele, de 80 anos, foi quem registrou o boletim de ocorrência denunciando o caso e disse que também sofreu as mesmas agressões enquanto os três moravam juntos.

A prisão dele aconteceu na tarde desta segunda-feira (14), durante a operação Retomada da Polícia Civil (PC-PR). Segundo o delegado Izaias Lima, o homem é investigado pelos crimes de tortura, lesão corporal, maus tratos e ameaça.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, foram encontrados com ele objetos como dois dispositivos de choque, uma algema, uma bengala com um objeto perfurante na ponta e treze munições de arma de diversos calibres, além de dois celulares.

O delegado informou que as agressões aconteceram em 2024, dentro da casa onde o homem, a mãe e a cunhada moravam. A investigação apontou que elas eram motivadas por violência gratuita, pois era um comportamento habitual do homem.

"Não temos datas exatas, pois se tratam de pessoas com dificuldade de lembrar datas. Mas a principio duas vezes referente à cunhada e duas vezes referente à genitora. Na mãe, ele aplicava choques elétricos e na cunhada lançou uma lata na cabeça da vítima, cortou os cabelos com uma faca, além de outras truculências como restrição de alimentação", explicou o delegado.

Izaias explicou que a denúncia chegou até a polícia quando a cunhada registrou um boletim de ocorrência em dezembro de 2024 e pediu uma medida protetiva contra o homem.

Segundo o delegado, quando a denúncia foi feita, a mãe dele já estava morando em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) em Alto Piquiri. A cunhada só saiu da casa onde morava com o homem após o registro do boletim de ocorrência e foi ficar com outros familiares.

O homem foi encaminhado para a cadeia pública de Iporã, no noroeste do Paraná. Conforme o delegado, a previsão é de que ele seja interrogado na próxima quarta-feira (16).

O nome do homem não foi divulgado pela polícia e o g1 tenta localizar a defesa dele.


Via g1

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