Desde 2019, o Governo do Paraná implementou uma série de ações que visam a modernização da máquina pública, buscando oferecer um serviço cada vez melhor e mais qualificado para o cidadão. Com medidas que incluem corte de gastos, fusão de órgãos, privatizações e desburocratização foi possível ampliar o volume de investimentos, tanto do poder público, que bateu recorde em 2024, quanto do setor privado, que alcançou mais de R$ 300 bilhões em seis anos.
A mais recente é o decreto que institui controle de despesas para garantir a manutenção do Capag A+, do Tesouro Nacional, a nota mais alta na avaliação das contas públicas.
Entre as principais ações realizadas nos últimos anos estão a aprovação de reformas; a fusão de importantes órgãos das áreas de agricultura e abastecimento e meio ambiente; a criação de um banco de projetos; e a implantação de um programa de integridade e compliance, todas ainda no primeiro ano de gestão.
"Trabalhamos no Paraná com muito planejamento e metodologia. O controle das contas públicas é uma regra de ouro. Cortamos o que é desnecessário e modernizamos leis para permitir que o setor privado pudesse ajudar a acelerar investimentos. Com isso chegamos ao posto de quarta maior economia do Brasil", diz o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
As medidas adotadas pelo Executivo Estadual proporcionaram um volume recorde de investimentos em 2024. Foram R$ 6,41 bilhões aplicados, valor 64,3% superior ao que a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) havia projetado para o ano, de R$ 3,9 bilhões. Em 2025 a expectativa é que o aporte seja ainda maior. Somente entre janeiro e abril o Estado executou mais de R$ 655 milhões em investimentos.
O Paraná também passou a ser a quarta economia do Brasil, ultrapassando o Rio Grande do Sul, e registrou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 718,9 bilhões em 2024, segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). No primeiro trimestre de 2025, o PIB paranaense cresceu 5% no 1º trimestre de 2025 na comparação com o mesmo período do ano passado. O índice, divulgado há dez dias, é quase o dobro da média nacional (2,8%) e posiciona o Estado acima de potências globais, como Estados Unidos (2,1%) e os principais países europeus.
O Paraná tem a menor Dívida Consolidada Líquida (DCL) de todo o País, com um saldo negativo de R$ 7,77 bilhões, segundo o Tesouro Nacional. Com isso, tem uma posição de credor líquido, ou seja, tem mais dinheiro em caixa do que o total de compromissos assumidos. Na prática, isso significa que o Paraná tem condições de quitar toda a sua dívida bruta e ainda teria quase R$ 8 bilhões nos cofres.
O Paraná ainda contribuiu diretamente com 22,5% dos leilões realizados na B3 em 2024, quase um quarto de tudo o que foi leiloado no País. Com sete leilões, o Estado vai atrair R$ 42 bilhões dos R$ 186 bilhões em investimentos reunidos em concessões de ativos em todo o País no ano passado. O Paraná promoveu em 2024 em parceria com a União dois leilões de rodovias (Lotes 3 e 6), dois leilões de loterias da Lottopar e três em parceria com a Sanepar para Parcerias Público-Privadas para acelerar metas da universalização do saneamento.
“Realizamos uma série de medidas para dar mais eficiência à máquina pública, cortando mordomias, reduzindo custos, mas sem deixar de lado a prestação de um serviço público de qualidade para os paranaenses”, afirmou Ratinho Junior. “É como no orçamento de casa: você tem que gastar menos do que ganha para poder investir em um bem para a família, e é isso que estamos fazendo no Paraná, garantindo o maior volume de investimentos da história e tirando grandes obras do papel.”
Confira as principais medidas administrativas:
REFORMAS E FUSÕES – No primeiro caso, o Governo do Estado realizou a Reforma da Previdência estadual, alterando as alíquotas de contribuição dos servidores públicos; aumentando as idades mínimas para aposentadoria; e fixando o período mínimo de 25 anos de contribuição como regra permanente.
Essa alteração no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do Estado contribuiu para que o fundo previdenciário mais que dobrasse em seis anos, saindo de R$ 5,7 bilhões para R$ 12 bilhões. O Estado foi o primeiro do país a realizar esse movimento, seguindo a reforma federal. O Paraná também conta, por três anos consecutivos, com a nota máxima do Índice de Situação Previdenciária (ISP).
Também em 2019, foram unificados diferentes órgãos como forma de fortalecer suas áreas de atuação com uma gestão mais centralizada e diminuindo a burocracia, resultando em duas importantes estruturas estaduais: o Instituto Água e Terra (IAT) e o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná)
O IAT é resultado da fusão do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o Instituto das Águas do Paraná e o Instituto de Terras, Cartografia e Geologia. O órgão é responsável pela proteção, conservação, controle e recuperação do patrimônio ambiental, além da gestão dos recursos hídricos e da gestão territorial.
Essa união contribuiu para consolidar o Paraná como o estado mais sustentável do Brasil por quatro vezes consecutivas, além de reduzir o desmatamento da Mata Atlântica nos últimos anos com o aumento da fiscalização. O IAT hoje é referência para o Brasil e conseguiu ter velocidade para aquisição de novos equipamentos e emissão de licenciamentos, o que é fundamental para a economia estadual.
Já o IDR-Paraná é resultado da integração do Instituto Agronômico do Paraná, o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural, o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia e a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná.
Com isso a agropecuária paranaense, que representa mais de 30% do PIB, tornou-se mais competitiva. O Estado consegue atender de maneira mais rápida os pequenos agricultores e as grandes cooperativas, através do trabalho de extensionistas e técnicos. Outro ganho está no bolso do agricultor. O IDR-Paraná ajudou a implementar o Banco do Agricultor, com juros subsidiados para produtores, e o RenovaPR, que transformou a paisagem do campo com usinas solares e de biogás.
BANCO DE PROJETOS – Outro marco importante criado em 2019 foi a elaboração de um banco de projetos executivos para viabilizar e agilizar obras de reestruturação de rodovias, ferrovias e da segurança pública, com aporte de R$ 350 milhões. Foi o maior aporte para planejamento da história do Estado. Desde então muitas obras foram realizadas ou estão em andamento fruto desse trabalho.
Alguns exemplos são a execução de 140 quilômetros de pavimento em concreto na PRC-280, de Palmas a Pato Branco; a duplicação em concreto de Guarapuava a Pitanga, na região central do Estado, com investimento superior a R$ 1 bilhão; e a duplicação da Rodovia dos Minérios e a construção de um novo Contorno Sul, na Grande Curitiba.