Irmão de homem que matou esposa e filhos carbonizados em Presidente Getúlio é condenado



Gelvani Haskel, irmão de Gilson Haskel, homem que matou a esposa e os dois filhos carbonizados em Presidente Getúlio, foi condenado a seis anos de reclusão. Entre os crimes estão: furto, posse irregular de arma e não comunicação à autoridade pública a prática de violência. A pena será cumprida inicialmente em regime fechado.

O réu ainda foi absolvido das acusações de fraude processual e porte de arma de fogo sem registro.

A defesa de Gelvani alegou surpresa na decisão, pois de acordo com a mesma, teria sido visto durante a instrução processual “o fato de que Gelvani teria, em tese aderido determinadas condutas sob coação moral e irresistível, consistente em severas ameaças de morte proferidas pelo falecido irmão, autor e responsável por todo este trágico desfecho”.

Após ser preso no Paraná, o irmão de Gelvani e autor dos fatos, se suicidou em sua cela na Unidade de Segurança Máxima de São Cristóvão do Sul.

A defesa disse ainda: “verificamos que determinados pleitos defensivos foram acolhidos, evidenciando-se a força das teses apresentadas, especialmente no que tange à fraude processual imputada e o delito de porte irregular de arma de fogo de uso permitido”. E que devem recorrer da sentença por tratar-se de uma decisão de primeiro grau.

A defesa é composta pelo advogado Rodolfo Warmeling, Letícia Bilk e Kamila Knaul.

Relembre o crime

As vítimas, Edinéia Telles e os dois filhos, haviam sido dados como desaparecidos no dia 27 de agosto de 2024, em Presidente Getúlio, onde moravam.

No dia 29 de agosto, em Ibirama, a Polícia Civil encontrou um carro com características idênticas ao de Gilson no meio do mato. O automóvel foi encontrado queimado, e corpos estavam carbonizados na região de Caminho do Meio.

Familiares chegaram a divulgar o desaparecimento e alguns contatos para quem tivesse informações. Ela não apareceu no trabalho, bem como seus dois filhos, dois meninos, não foram para a creche.

Gilson foi encontrado e preso no Paraná, a princípio com o carro que pertencia a seu irmão. Ele confessou o crime aos policiais.

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