Ex-PM é executado com mais de 100 tiros em Curitiba



A Polícia Civil investiga a execução do ex-policial militar, Anderson Lobrigatte, de 38 anos. O homem foi morto com mais de 100 tiros nesta sexta-feira (17) no bairro Capão Raso, em Curitiba. 

Segundo a polícia, ele levava uma mulher, que foi atingida por um tiro na perna, quando dois homens em uma motocicleta 'emparelharam' e o fizeram parar. Como o veículo é blindado, eles fizeram com que Anderson saísse do carro e o executaram na Rua José Rodrigues Pinheiro. 

Conforme o tenente Russi, da PM de Curitiba, a vítima tem uma tabacaria próximo ao local do crime. "Chegando no local, uma motocicleta com dois indivíduos emparelhou eles. Pediram para o casal sair de dentro do carro e efetuaram diversos disparos contra eles. Foram disparos de calibres 9 mm e [fuzil] 556”, disse.

De acordo com o delegado Thiago Filgueiras, da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), pelo menos 100 tiros atingiram o ex-PM. O assassinato dele pode ter relação com a morte de um ex-colega da corporação.

“A vítima é um ex-policial militar. Há indicações preliminares de que ele estava envolvido em crimes. Foi executado com mais de 100 disparos de arma de fogo. Ao que tudo indica, esse crime pode ter relação com outros homicídios que aconteceram no início deste ano. É possível que esse crime tenha relação com a morte de um outro [policial] militar”, explicou.

Sítio Cercado

A Polícia suspeita que a execução de Anderson tenha ligação com a morte de outro ex-PM, Marcelo Araújo Saladini, de 33 anos. Marcelo chegava em casa no dia 5 de janeiro, no bairro Sítio Cercado, quando foi alvejado por mais de 45 disparos em uma emboscada. 

O crime teria sido praticado por dois homens em uma moto, caso semelhante ao de Anderson Lobrigatte. Saladini foi expulso da Polícia Militar em 2022, após ser investigado por envolvimento em crimes relacionados a tráfico de drogas e homicídio.

Marcelo também pode ter envolvimento com a morte de Matheus da Silva Duenhas, de 22 anos, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). O jovem foi morto em maio de 2020, enquanto fechava a distribuidora em que era sócio, na Vila Barigui.

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