Em ação conjunta, a Polícia Civil de Ponta Grossa e a Polícia Militar deram cumprimento, neste sábado (16) a quatro mandados de prisão preventiva relacionados ao homicídio de Andreia Cristina Madureira Martins, ocorrido no dia 10 de agosto deste ano, na Rua Balduino Taques, em um trailer de lanches, onde a vítima trabalhada.
As investigações apontaram que o plano criminoso teve atuação dos 04 (quatro) presos, que se uniram para executar a vítima.
RELEMBRE O CASO
O crime foi captado por diversas câmeras de segurança. Andreia foi assassinada enquanto trabalhava.
Imagens registraram quando a atiradora, com auxilio de uma motociclista, executa o crime.
As câmeras de segurança flagraram ainda o momento em que a atiradora, em fuga, entrou em um veiculo e fugiu do local.
Após a identificação dos envolvidos, a justiça chegou a decretar a prisão temporária dos investigados, que posteriormente foram beneficiados por monitoramento com tornozeleira eletrônica.
Prosseguindo nas investigações, foram coletadas provas que apontaram que o crime foi praticado por vingança.
A vitima foi assassinada em razão da crença dos investigados de que Andreia, que era companheira de Matheus Gabriel Felde, irmão de duas investigadas, no ano de 2019 teria informado a policiais o paradeiro dele, que estava com mandado de prisão.
Durante a tentativa de cumprimento do mandado, Matheus acabou entrando em confronto com policiais militares, resultando em sua morte.
Os investigados então, desde 2019, haviam jurado se vingar e matar Andreia, a ameaçando em diversas ocasiões.
Diante das provas robustas coletadas e da forma de execução do crime, foi representada pela prisão preventiva dos investigados, medida que foi deferida pelo Poder Judiciário.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Luis Gustavo Timossi, a ousadia dos criminosos de matarem a vitima em seu local de trabalho, enquanto diversos transeuntes passavam no local e se alimentavam no carrinho de lanches onde a vitima trabalhava, demonstra de forma clara a inaptidão desses indivíduos para vida em sociedade.
De forma ainda mais absurda, uma das investigadas, no momento do crime, estava de tornozeleira eletrônica por ter sido beneficiada pela justiça pela pratica de outro crime e, mesmo assim, praticou este grave homicidio.
Com a prisão preventiva de todos os investigados, agora as investigações entram em sua fase final devem se encerrar no inicio da próxima semana.