Moradores das regiões sul e norte de Cascavel foram surpreendidos na tarde desta terça-feira (19) pela presença de diversas viaturas da Polícia Militar e do Exército em vários pontos da cidade.
A açao visa localizar as nove pistolas da marca Beretta calibre 9 milímetros que foram furtadas de dentro do 33° Batalhão de Infantaria Mecanizada.
A operação saturação está abordando pessoas e veículos suspeitos e não possui data nem horário para acabar.
Ontem (18) os militares fizeram bloqueio na BR-369 em mais uma etapa da Operação Ágata. Quase 1.600 militares do Exército de Cascavel estao mobilizados na busca do armamento.
O Exército emitiu na tarde desta terça-feira (19) uma nota oficial sobre as operações. Confira:
EXÉRCITO DEFLAGRA OPERAÇÃO ÁGATA NO OESTE DO PARANÁ
O Comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada informa que, no dia 17 de novembro de 2024 por volta das 13h50min, durante uma inspeção na Reserva de Armamento do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizado, em Cascavel/PR, foi verificada a falta de 9 pistolas Beretta, calibre 9 mm. Imediatamente, foram tomadas todas as providências administrativas com o objetivo de apurar as circunstâncias do fato, sendo instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) que corre em sigilo para não atrapalhar o curso das investigações.
Todos os militares da Guarnição de Cascavel, reforçados por militares especializados da 5ª Divisão de Exército e do Comando Militar do Sul, foram mobilizados, conforme previsões legais, para poder contribuir com as ações necessárias no curso da investigação, bem como acionados os Órgãos de Segurança Pública.
Ato contínuo, foi ativada a Operação Ágata que, com base na Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, visa a coibir os crimes transfronteiriços com ações preventivas e repressivas na faixa que compreende 150 km de largura a partir da linha de fronteira.
Atualmente, participam da referida Operação cerca de 1600 militares, os quais estão realizando ações de bloqueio e controle de estradas, patrulhamento em rodovias, revista de pessoas, de veículos terrestres e de embarcações. As ações estão sendo conduzidas pelo Comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, de maneira integrada com os órgãos de segurança pública, agências e com orientação do Ministério Público Militar e da Justiça Militar da União, com o objetivo de apontar os responsáveis e recuperar o armamento no mais curto prazo.
Em complemento às ações em curso, foi ativado um Centro de Operações integrado com os Órgãos de Segurança Pública, para executar as ações de emprego de tropa, com o objetivo de realizar as diligências necessárias em apoio às investigações, na área de responsabilidade da Brigada.
Soma-se a operação Ágata a chegada de equipamentos tecnológicos que proporcionarão o aumento da capacidade de monitoramento da faixa de fronteira.
A 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada considera esse episódio inaceitável e envidará todos os esforços para responsabilizar os autores e recuperar todo o armamento. Tudo está sendo investigado e os crimes apurados serão tratados na forma da lei.