AGU cobra R$ 89 milhões de infratores por queimadas na Amazônia



A Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou nesta quarta-feira (9) o ajuizamento de cinco ações na Justiça, cobrando R$ 89 milhões de pessoas físicas e jurídicas acusadas de provocar queimadas que destruíram vegetação nativa na Amazônia. As áreas afetadas estão localizadas nos municípios de Boca do Acre (AM), Lábrea (AM), Altamira (PA) e São Felix do Xingu (PA), totalizando cerca de 5 mil hectares de desmatamento.

As ações, baseadas em investigações realizadas por fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), solicitam o bloqueio de bens dos responsáveis, a recuperação das áreas desmatadas e a proibição de exploração comercial nas regiões afetadas. A AGU também pediu à Justiça a suspensão de benefícios fiscais concedidos aos acusados.

As medidas são coordenadas pelo AGU Recupera, comitê criado para proteger o meio ambiente e o patrimônio cultural do Brasil por meio de ações jurídicas.

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