"Estou machucado e ferido" diz Renato Silva ao protocolar queixa crime na PF

O candidato à prefeitura de Cascavel, Renato Silva, compareceu à sede da Polícia Federal na cidade para registrar uma queixa-crime após a distribuição de materiais difamatórios envolvendo seu nome e de sua família. Segundo o candidato, que concedeu entrevista à imprensa após o ocorrido, o material foi distribuído de forma anônima, com o objetivo de prejudicar sua imagem e a de seus familiares no contexto da campanha eleitoral.

Renato Silva manifestou sua indignação com o ocorrido, afirmando que tais ações ferem não apenas a ele, mas também a toda a comunidade. "Estou triste, machucado, ferido. Essas atitudes covardes de pessoas perversas, que não dormem sem fazer o mal e entristecem a todos. A população quer propostas, quer quem tem condições reais de continuar cuidando dessa cidade", declarou. Silva enfatizou que sua campanha tem sido pautada em propostas positivas e que essas tentativas de difamação não representam o desejo da população.

O advogado de Renato Silva informou que duas pessoas em motocicletas foram vistas distribuindo os materiais difamatórios, que supostamente se apresentavam como publicações jornalísticas. A polícia já identificou as placas das motocicletas e está em diligência para localizar os responsáveis. 

Segundo o advogado, o material distribuído atribuía as informações a um jornalista que não exerce mais a profissão, e o jornal citado não possui CNPJ ou registro formal, o que reforça a suspeita de irregularidades.

Por se tratar de um crime eleitoral, a Polícia Federal foi acionada para conduzir a investigação. O advogado destacou que, em períodos eleitorais, a distribuição de material falso ou difamatório pode resultar em multas que variam de R$ 5 mil a R$ 25 mil por cada compartilhamento.

Renato Silva reforçou que a campanha continuará focada em propostas, e que espera que os responsáveis sejam identificados e punidos conforme a lei. "Para além de qualquer momento eleitoral, crimes têm que ser investigados e punidos da maneira devida", concluiu.