Polícia Civil responsabiliza tutora de pitbulls que mataram cachorro de vizinho em Ponta Grossa



A Polícia Civil do Paraná, por intermédio do Setor de Termos Circunstanciados da 13ªSDP,  finalizou as investigações referentes a um ataque de dois cães da raça pitbull que atingiram um outro cão, causando sua morte, no Jardim das Flores, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. 

No ataque, que ocorreu no dia 09 deste mês de Agosto, os pitbulls conseguiram alcançar o pequeno animal pelo vão do gradil e o atacaram, puxando-o pelo pescoço por diversas vezes. Infelizmente o cãozinho morreu. O vídeo, que mostra a violência do ataque, circulou nos grupos de WhatsApp e redes sociais, provocando revolta e preocupação entre os moradores da região.

O delegado Fernando Henrique Ribeiro Vieira, responsável pelas investigações, explica que foram realizadas diversas diligências, como análise de imagens e do local em que os animais fugiram, além da oitiva de pessoas que testemunharam os fatos. 

Finalizada a investigação, comprovou-se que o local onde os animais estavam era inadequado para manter dois cães da raça pitbull. O portão que separava os animais da via pública era mantido apenas por um cadeado, que estava aberto, segundo a Polícia.  

“Uma moça de 27 anos, proprietária e tutora dos animais, foi identificada pela Polícia Civil e responderá por um Termo Circunstanciado de Infração Penal pela contravenção penal  de omissão de cautela na guarda de animais, com pena que pode chegar a dois anos de prisão simples”, explica o delegado Fernando Vieira.

Alerta

Conforme a Polícia Civil, o caso serve como alerta, pois o tutor do cão é responsável por qualquer dano ou lesão causado pelo animal, nas esferas cível e criminal.

A polícia também pediu que os donos de cachorros considerados perigosos cumpram as medidas de segurança enquanto transitam em locais públicos. O não cumprimento pode gerar multa e até mesmo a apreensão do animal.

Denúncias

A população pode denunciar situações parecidas de forma anônima através do Disque-denúncia 181, via telefone ou site, ou telefone 197 da PCPR.




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