Delegada fala sobre caso dos medicamentos desaparecidos de menina com câncer


Na manhã desta quinta-feira (13), a delegada Thais Zanatta, da Polícia Civil, afirmou à imprensa que todos os envolvidos no desaparecimento dos medicamentos da menina Yasmin Aparecida Campos são considerados suspeitos. Yasmin, que luta contra um neuroblastoma, um tipo de câncer bastante agressivo, depende desses medicamentos para seu tratamento.

Em sua declaração, a delegada Zanatta ressaltou a seriedade da situação e assegurou que as investigações estão sendo conduzidas com rigor para esclarecer o desaparecimento dos medicamentos essenciais para a saúde de Yasmin. "Todos os envolvidos estão sob suspeita," disse Zanatta, destacando o compromisso das autoridades em resolver o caso o mais rapidamente possível.

O desaparecimento dos medicamentos ocorreu em um momento crítico para Yasmin e sua família, aumentando a urgência e a pressão para que o caso seja resolvido. 

A comunidade está mobilizada, e as autoridades estão trabalhando incansavelmente para garantir que os responsáveis sejam identificados e que os medicamentos sejam recuperados.

A Polícia Civil está investigando pelo menos quatro pessoas, mas as ações podem envolver ainda mais suspeitos. Segundo a delegada, o proprietário de uma das empresas relacionadas ao caso possui antecedentes criminais. Além das empresas, um advogado envolvido também está sob investigação. 

A Polícia Civil comunicou o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para que proceda com uma investigação sobre os servidores públicos envolvidos, a fim de descobrir possíveis crimes.

Os responsáveis pelo desaparecimento dos medicamentos podem enfrentar acusações de estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e emissão de notas falsas. Além disso, se for comprovado que a conduta dos envolvidos causou danos à saúde de Yasmin, eles podem ser enquadrados no crime de homicídio doloso.




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