O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, de 63 anos, morreu na queda de um helicóptero nesta segunda-feira, conforme confirmado pelo Ministério das Relações Exteriores do Irã. Raisi, que assumiu o cargo em 2021, estava previsto para continuar seu mandato até 2025. Ele era a segunda figura mais importante do Irã, subordinado apenas ao aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país. A morte de Raisi é um golpe significativo para o governo iraniano, e espera-se que desencadeie uma intensa disputa pelo cargo.
A queda ocorreu em uma região montanhosa na província do Azerbaijão Oriental, cerca de 600 km a noroeste de Teerã, entre as aldeias de Pir Davood e Uzi. As más condições climáticas foram apontadas como a causa do acidente. Raisi estava acompanhado de outras autoridades iranianas, incluindo o chanceler Hossein Amirabdollahian, que também morreu no acidente.
Entre os passageiros do helicóptero estavam Malek Rahmati, governador da província do Azerbaijão Oriental, e Hojjatoleslam Al Hashem, líder religioso. Até o momento, as mortes de Rahmati e Al Hashem não foram confirmadas, mas a imprensa oficial iraniana indicou que não há sinais de sobreviventes no local da queda.
A morte de Raisi e de outras importantes figuras do governo pode resultar em mudanças significativas na política iraniana. Raisi era considerado um protegido do aiatolá Khamenei e um possível sucessor ao cargo de líder supremo. Sua ausência deverá intensificar a luta pelo poder dentro das facções políticas do Irã.
A queda do helicóptero e a morte do presidente foram reportadas inicialmente pela imprensa oficial iraniana, e mais detalhes estão sendo aguardados enquanto as autoridades investigam o acidente.
