O homem suspeito de decapitar um funcionário do Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza, na manhã desta terça-feira (23), já havia trabalhado na unidade de saúde e entrou lá usando o reconhecimento facial, mesmo tendo sido demitido há mais de um ano. As informações foram repassadas pelo secretário de Segurança Pública do Ceará, Samuel Elânio. O suspeito fugiu após o crime, mas foi preso na tarde desta terça.
Conforme o secretário de Segurança, o suspeito do crime entrou no hospital para matar o funcionário porque tinha ciúmes da esposa com ele. O suspeito teria conseguido acesso à unidade de saúde sem dificuldades, por meio do reconhecimento facial, e carregando consigo uma mochila na qual carregava a arma de fogo usada para matar a vítima.
De acordo com Elânio, a vítima foi atingida por quatro disparos, e depois foi decapitada. Imagens que circulam em grupos mostram a vítima uniformizada, caída no refeitório, com a cabeça ao lado. Também é possível ver uma faca próximo ao corpo. Um outro funcionário foi baleado e levado ao centro cirúrgico.
Segundo o secretário, o motivo do crime teria sido ciúmes.
"O autor tinha ciúme com relação à sua companheira que trabalha no hospital. Ele também já trabalhou no hospital até 2022", explicou Samuel Elânio. "Um dos funcionários, que foi a vítima, estaria se insinuando para a companheira do autor do crime, motivo pelo qual ele já tinha anunciado algumas vezes que ia praticar um ato desse tipo".