Menina de 4 anos que teve pernas amputadas após queda de laje em piscina deve ter alta da UTI nas próximas 48 horas



O Hospital Ministro Costa Cavalcanti divulgou neste sábado (20) um boletim médico atualizado sobre o estado de saúde das crianças envolvidas no trágico acidente ocorrido em 13 de janeiro, quando uma laje desabou sobre uma piscina em Foz do Iguaçu.

A menina de quatro anos, que teve as pernas amputadas, apresenta melhoras significativas em seu quadro clínico. 

O boletim destaca que ela está "mais estável, sem efeitos de sedativo, extubada, respirando espontaneamente e sem necessidade de oxigênio." Há previsão de alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica nas próximas 48 horas.

Quanto ao menino de oito anos, que sofreu traumatismo craniano, a nota informa que ele está em condição de alta da UTI pediátrica, com quadro clínico estabilizado, "em bom estado geral, sem efeitos de sedativos, extubado, respirando espontaneamente e sem necessidade de oxigênio."

A mãe da menina, Jessica Weis, compartilhou nas redes sociais a surpresa e choque diante do incidente, destacando que a construção da sacada, onde ocorreu o desabamento, foi realizada por um pedreiro de confiança da família. 

A Prefeitura de Foz do Iguaçu informou que a construção não possuía alvará necessário e, portanto, não tinha um profissional legalmente responsável pela obra.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) esclareceu que a fiscalização da presença de profissionais habilitados é de sua competência e que a construção não contou com um responsável técnico. 

O Crea enfatiza a importância de profissionais habilitados para obras e reformas, visando à segurança e prevenção de acidentes.

As autoridades continuam investigando o caso para determinar as responsabilidades e medidas necessárias diante do ocorrido.

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